domingo, 26 de outubro de 2008

Distância Transaccional



DISTÂNCIA TRANSACCIONAL

“...esta distância é a distância da compreensão e percepção causada pela distância geográfica que tem de ser ultrapassada por professores, alunos e instituições educativas de forma a que ocorra um processo de aprendizagem eficaz, deliberado e planeado. Os procedimentos para ultrapassar esta distância são de natureza interactiva e de concepção educativa e, para enfatizar que a distância é pedagógica e não geográfica, usamos o termo “distância transaccional” (Moore:1996)

O grau de transaccionalidade pode ser expresso através de três grupos de variáveis: o diálogo educacional, a estrutura do programa e a autonomia do aluno. Existe uma relação entre estas três variáveis, pois quanto maior a estrutura e menor o diálogo, num programa, maior autonomia o aluno terá que exercer.

Diálogo
O Diálogo engloba todas as interacções positivas entre professores e alunos e é utilizado com o objectivo de aperfeiçoar a compreensão do aluno. É o factor mais determinante para a redução da distância transaccional.

Estrutura do programa
A estrutura do programa ou de um curso reflecte a organização dos elementos que o constituem, a rigidez (ex. tempos para alcançar determinados objectivos) ou flexibilidade (ex. permitindo que o aluno progrida ao seu ritmo, estudando o material quando lhe convier, submetendo as respostas quando considerar oportuno) dos objectivos de aprendizagem, dos conteúdos, das estratégias e metodologias do processo ensino/aprendizagem, documentação, exercícios, projectos, testes, os critérios de avaliação do programa. A estrutura define o modo como o programa melhor se adequa e responde às necessidades do aluno.
Quanto maior a distância transaccional, maior autonomia é exigida ao aluno. Tal como o diálogo a estrutura é uma variável qualitativa.

Num curso com pouca distância transaccional, o diálogo é mais forte permitindo que os alunos obtenham instruções e informação directamente do professor. Num curso com distância transaccional elevada, estas instruções são derivadas da estruturação. Assim a distância transaccional é inversamente dependente do diálogo e directamente dependente da estrutura.

Autonomia do aluno
A autonomia do aluno tem a ver com a capacidade que este tem, perante os conteúdos programáticos do curso, de estabelecer os seus próprios objectivos, metodologias e materiais a utilizar, bem como etapas e modos de avaliação da sua aprendizagem e aquisição de conhecimentos/competências.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

TIC's na Educação






Papéis dos Professores Online


Existem tarefas óbvias para o professor online, tais como:
  • construir os materiais do curso
  • interagir com os alunos e dar-lhes feedback
  • avaliar o trabalho do estudante

Os professores são aconselhados a utilizar o seu tempo sabiamente para que não passem muito tempo a responder aos alunos.
A Presença do Professor e a Proximidade são duas importantes componentes para perceber o papel do professor e para o sucesso do ensino e da aprendizagem.


Não podemos deixar de falar dos principais papéis dos professores nos cursos à distância:
  • Facilitador do Processo: cabe ao professor facilitar o conjunto de tarefas à distância que apoie a aprendizagem do aluno.
  • Conselheiro: o professor trabalha com os alunos numa base individual ou privada, oferecendo conselhos.
  • Assessor: o professor preocupa-se em dar notas, feedback e validação do trabalho dos alunos.
  • Investigador: o professor preocupa-se com a produção de novos conhecimentos relevantes para áreas que vão ser leccionadas.
  • Facilitador de Conteúdo: o professor preocupa-se em facilitar o entendimento crescente dos alunos acerca dos conteúdos dos cursos.
  • Tecnológico: o professor deve fazer ou a ajudar a fazer escolhas tecnológicas que melhorem o ambiente disponível para os alunos.
  • Designer: o professor deve desenhar as tarefas de aprendizagem à distância.


Existem, ainda, tipos de apoio à distância que devem ser providenciados pelos professores:
  1. Conhecimento social e cognitivo
  2. Questionamento
  3. Instrução directa
  4. Exemplos
  5. Feedback
  6. Estruturar as tarefas cognitivas
  7. Elaborações/explicações cognitivas
  8. "Empurrar" para explorar
  9. Fomentar a reflexão/conhecimento de si próprio
  10. Encorajar o diálogo
  11. Aconselhamento/sugestão geral
  12. Gestão